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A GOSTOSA DA ACADEMIA

A GOSTOSA DA ACADEMIA

Poeta Sonhador

A academia já fazia parte da minha rotina há anos. Aos cinquenta, cuidar do corpo se tornava mais uma necessidade do que vaidade. Sabia meus limites, respeitava meu ritmo. Foi num final de tarde, entre uma série de supino e uma caminhada na esteira, que notei ela pela primeira vez.

Não era o tipo de beleza exagerada. Tinha algo mais sutil, mais maduro. Corpo firme, curvas bem cuidadas, e um olhar que parecia saber mais do que dizia. Começamos trocando comentários triviais — sobre os horários cheios, o som alto demais, os instrutores distraídos.

— Sempre nesse horário? — ela perguntou certa vez, se alongando ao meu lado.

— Sempre. Depois do trabalho, já virou ritual. E você?

— Tarde é melhor  mesmo. As minhas manhãs são minhas obrigações domésticas — respondeu, com um leve sorriso.

Percebi que, quase sempre depois dos treinos, ela ia até os espelhos do fundo, onde a luz lateral destacava seu corpo suado e definido. Lá, alongava-se com movimentos lentos, quase coreografados, como se quisesse ser notada. E eu notava. Todos notavam. Mas ela parecia olhar só para mim através daquele reflexo.

Com o tempo, a conversa ganhou outro tom.

— Vai treinar costas hoje? — ela perguntou, se aproximando enquanto eu ajustava os pesos.

— Vou, mas aceito sugestões.

— Então vira de costas. Quero ver se você faz direito — disse, com um tom de brincadeira que escondia algo mais.

Havia um jogo ali. Ela sabia o efeito que causava. E eu, talvez, não escondesse tão bem quanto pensava. Um dia, ao fim do treino, ela me esperou nos fundos, perto dos espelhos.

— Você sempre me observa — disse, sem rodeios, se esticando diante do espelho, usando um top justo e uma calça colada que desenhava cada linha de seu corpo.

— E você sempre parece querer ser observada — respondi, aproximando-me. - As fotos que você tira, manda pro maridão ou posta em alguma rede social?

— Maridão não dá muita bola prá mim e não gosto de me exibir nas redes sociais. É só pra minha satisfação pesoal mesmo. E você gostou?

— Muito, respondí.

Ela se virou, devagar, e nossos olhos se encontraram no reflexo. Meu corpo estava quente, não apenas do treino. Ela se aproximou, quase encostando em mim, o cheiro dela misturado com o suor e o perfume leve me atingindo como um soco nos sentidos.

— Gosto de sentir que te deixo assim — sussurrou, encostando levemente seus lábios na minha orelha.

Não resisti. Meu corpo se moveu sozinho. Encostei minhas mãos em sua cintura, firme, e a puxei para mais perto. Nossos olhos continuaram presos no espelho, como se precisássemos ver o que estávamos fazendo para acreditar.

— Aqui? — perguntei, a voz rouca de desejo contido.

— Não agora… mas em breve — ela respondeu, saindo devagar, deixando o perfume e a promessa no ar.

A partir daquele dia, os treinos nunca mais foram os mesmos. Cada repetição, cada toque de leve na hora de se cumprimentar, cada suspiro ofegante carregava tensão. Ela sabia brincar com isso. E eu, sinceramente, estava pronto para o próximo round.

Depois daquele dia no espelho, tudo mudou.

As trocas triviais viraram provocações veladas. Ela se aproximava sempre depois do treino, suada, com aquele brilho no olhar de quem sabia exatamente o que queria — e estava se divertindo com a espera.

— Meu marido acha que academia é perda de tempo — ela comentou certo dia, enquanto eu bebia água na saída.

— A minha mulher diz que é desculpa pra "homem ficar se exibindo" — respondi, rindo.

Ela se aproximou, olhos fixos nos meus. O corredor para o vestiário estava vazio.

— E talvez seja — disse, passando a mão pelo meu ombro suado. — Mas eu adoro ver você se exibindo.

Foi aí que cruzamos a linha. Ela me puxou pela camiseta e me empurrou contra a parede do fundo, perto do bebedouro. Um lugar discreto, onde só passavam funcionários de vez em quando. Seus lábios encostaram nos meus como se já fôssemos amantes há anos. A língua quente, o gosto do suor, o cheiro de treino... tudo era cru, direto, urgente.

Minhas mãos foram direto para sua cintura, subindo por baixo da blusa até encontrar sua pele úmida. Ela gemeu baixinho, pressionando o quadril contra o meu, e senti o calor entre suas pernas através da calça colada. Estava excitada. E eu, completamente entregue.

— Vamos sair daqui — disse, ofegante. — Você sabe que não dá pra parar agora.

Fomos para o estacionamento em silêncio, ela entrou no carro primeiro e ajustou o banco um pouco mais pra frente, pra dar mais espaço no banco de trás. O vidro fumê nos dava o mínimo de privacidade.

Ela subiu no meu colo sem hesitar. Me beijou como se o mundo fosse acabar ali mesmo. A sensação de suas coxas apertando meus quadris, seus seios pressionados contra meu peito, e a respiração entrecortada me deixaram à beira da loucura.

— Você me olha como ninguém olha mais — sussurrou, enquanto descia o zíper da calça e liberava meu pau, já duro, pulsando, latejando.


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Ela se abaixou, sem pressa, e me engoliu como se fosse a coisa mais natural do mundo. A sensação de sua boca quente e molhada me fez arfar. Ela gemia levemente enquanto me chupava, como se estivesse se alimentando do meu prazer.

— Quero você dentro de mim — disse, subindo de volta, puxando a calça pro lado e se encaixando em mim de uma vez só.

Ela estava encharcada.

Montou em mim com voracidade, gemendo baixinho, os olhos grudados nos meus. O carro balançava levemente, abafado, e o cheiro de sexo se misturava ao de suor e couro dos bancos.

— Fode como se fosse a última vez — ela sussurrou no meu ouvido, cravando as unhas nos meus ombros.

E eu obedeci.

Meus quadris responderam com força. A cada estocada, ela revirava os olhos, mordia os lábios, segurava meus cabelos. Sentia o orgasmo vindo como uma onda prestes a engolir os dois. Quando ela gozou, mordeu meu pescoço e se arqueou contra mim, tremendo, gemendo abafado contra o meu peito.

Não demorou até eu gozar também, explodindo dentro dela, sentindo o corpo todo vibrar com o clímax.

Ficamos ali, abraçados, suados, respirando pesado. Um silêncio cúmplice.

Ela levantou devagar, ajeitando a roupa com aquele mesmo ar provocador de sempre.

— Amanhã tem treino?

— Claro. A rotina continua — respondi, sorrindo.

— Ótimo. Porque ainda temos muita coisa pra suar juntos...


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