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Entre Amigos, Entre Lençóis

Entre Amigos, Entre Lençóis

Poeta Sonhador

Eu não via o Rafael desde os tempos de escola. Ainda éramos adolescentes e sempre fomos amigos, a gente sempre se encontrava para conversas e para jogar vídeo game com outros colegas de escola, mas nada além disso… até o reencontro no bar, alguns anos depois. O abraço demorou, o olhar foi diferente, e quando nossas pernas se encostaram debaixo da mesa, senti uma tensão estranha — e deliciosa.

Acabei indo para o apartamento dele. O silêncio entre nós pesava, ele abriu uma garrafa de cerveja pra gente relaxar e fomos relembrar os tempos de escola. Até que ele me perguntou:
— Já assistiu filmes pornô?

— Claro, adoro. Foi a minha resposta.

Parece que o vídeo já estava no ponto. Eram cenas de dois amigos gays se beijando.

— Já fez assim? Ele perguntou.

— Não, mas morro de vontade, você já?

Não esperei resposta. Beijei sua boca com força, e logo nossas línguas brigavam, como se anos de curiosidade estivessem explodindo ali. A sensação de outro homem, o gosto, a barba raspando contra a minha, era nova… e viciante.

Rafael me empurrou contra a parede, pressionando seu corpo contra o meu. Senti seu pau duro encostar no meu, separados apenas pelo jeans. O choque daquilo me arrancou um gemido. Ele desabotoou minha calça com pressa e, quando pegou no meu pau que já estava latejando, foi como fogo.

— Caralho, Marcos… — ele sussurrou, ofegante.

Ajoelhei sem pensar, desabotoando a calça e puxando juntos a calça e a cueca dele para baixo. Era a primeira vez que tinha uma rola de outro homem tão próximo da minha boca, mas foi natural, quase instintivo. A princípio, meio tímido, depois com avidez. Ele gemeu alto, segurando meus cabelos, até me puxar de volta para cima e me virar de costas. Quando senti aquele pau duro roçar minha bundo, dei uma rebolada quase implorando pra ele me penetrar. E ele obedeceu, devagar no começo, um arrepio percorreu meu corpo inteiro. Era novo, intenso, e eu só queria mais e pedi pra ele enfiar tudo.

O ritmo aumentou rápido, nossos corpos suados, o som dos gemidos misturado ao bater de quadris. Quando gozei, senti ele tremer logo atrás de mim, se derramando com força. Ficamos ali, colados, ofegantes, tentando entender o que tinha acabado de acontecer.

Ele encostou a testa na minha e riu nervoso:
— Se isso foi a primeira vez… imagina as próximas.

E eu já sabia que queria repetir.

No dia seguinte, Rafael me mandou só uma mensagem: “Hoje. Sem desculpas.”

Cheguei no apartamento dele de coração acelerado. Assim que a porta fechou, ele me puxou pela camisa e grudou a boca na minha. Não havia mais hesitação — só fome. Nossas línguas se devoravam, nossas mãos exploravam sem medo.

Ele me jogou no sofá e arrancou minha calça com pressa. Quando abri a dele, nossos paus se encostaram, duros, latejando. Nos masturbamos juntos, um masturbando o outro por alguns minutos, gemendo, olhando nos olhos, até que Rafael parou e me virou de costas.

Dessa vez não teve lentidão. Ele entrou fundo, de uma vez, fazendo-me soltar um gemido alto. Segurava minha cintura com força, cada estocada mais forte que a anterior. O som de nossos corpos se chocando ecoava pela sala, junto com os gemidos que eu nem tentava segurar.

Quando ele me puxou pelos ombros para me fazer sentar no colo dele, senti cada centímetro ainda mais intenso. Gemi em seu ouvido, pedindo mais, e logo estávamos transando com fúria, suados, ofegantes, sem parar até explodirmos juntos.

Caímos no sofá, abraçados, respirando fundo. Ele me olhou com aquele sorriso malicioso e disse:
— Agora não tem mais volta, Marcos. Quero muito mais que você seja minha putinha.

E naquele instante, eu soube que também não queria parar.

Ainda estávamos ofegantes no sofá quando Rafael deslizou a mão pela minha coxa, alisou meu pau e minha bunda e murmurou:
— Ainda não acabei com você.

Ele me empurrou deitado e desceu, beijando meu peito, minha barriga, até abocanhar meu pau com vontade. A sensação da boca dele quente, a língua girando na cabeça, me fez gemer alto, agarrando seus cabelos. Eu nunca tinha sentido nada igual — outro homem me chupando, com tanta fome e prazer.

Quis retribuir. Puxei-o para cima, fiz ele deitar e me posicionei por cima, até que sua rola ficou na altura da minha boca. Foi instintivo: comecei a chupar enquanto ele fazia o mesmo em mim. O 69 era um choque de sensações — gemidos abafados pela boca cheia, nossos corpos tremendo juntos.

Sentia a barba dele roçando na minha pele, o gemido dele vibrando contra meu pau, e ao mesmo tempo eu engolia cada vez mais fundo, deixando-o duro, pulsando.

O prazer era tanto que quase não aguentei. Tirei a boca dele e me sentei no colo, penetrando devagar, até estar completamente cheio dele. O ritmo voltou intenso, nossas bocas se encontrando entre gemidos e respirações falhadas, ele me penetrava ao mesmo tempo que me masturbava, até que explodimos de novo, juntos, exaustos e sorrindo.

Ele lambeu meus lábios, ainda ofegante:
— Da próxima vez… vamos passar a noite inteira fazendo isso.

E eu só consegui assentir, pronto para o que viesse.

 

 

Quando cheguei no estacionamento do motel, Rafael já me esperava encostado no carro, um sorriso safado no rosto. O coração batia forte só de imaginar o que viria. Entramos no quarto iluminado por luz vermelha suave, e antes mesmo de fechar a porta ele já me empurrava contra a parede, beijando com uma urgência animalesca.

Nos despimos rápido, como se a roupa fosse um incômodo. Caímos na cama king-size, ele por cima de mim, chupando meu pescoço, descendo pelo peito até chegar ao meu pau. Quando senti ele engolir tudo, gemi alto, sem qualquer vergonha.

— Agora é sem freio, Marcos… — ele disse, me olhando com aquele desejo bruto.

Troquei de posição e o devorei também, cada chupada deixando-o mais entregue. Fizemos 69 de novo, mas dessa vez sem pressa, explorando cada segundo, cada gemido abafado. Quando não aguentávamos mais, ele me virou de quatro no centro da cama e entrou fundo, forte, metendo sem piedade. O som das estocadas ecoava pelo quarto, junto dos meus gemidos que saíam sem controle.

Mudamos de posição várias vezes — ele me montou, eu sentei nele, suados, ofegantes, nos devorando como se fosse a última vez. O espelho do teto mostrava nossos corpos entrelaçados, e a cena só me deixava mais excitado.

Quando gozei sobre o abdômen dele, senti ele tremer logo depois, se derramando por inteiro dentro de mim. Caímos deitados, suados, rindo sem ar.

Ele me puxou para perto e disse, ainda arfando:
— Da próxima vez, quero virar a noite aqui com você.

E eu sabia que a madrugada seguinte seria só nossa.

 


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